19 de novembro de 2008
Nos filmes e na vida existem dois papéis: o da mocinha e o da melhor amiga. Por algum motivo você está sempre se deixando tratar como a melhor amiga. Foi está frase, está que me fez pensar. Quantas vezes a gente se sujeita às coisas e não faz nada para mudar? Tem razão quem diz que as pessoas nos tratam do jeito que nós permitimos que elas nos tratem. E aí vem outra frase: "Muito da aflição do mundo vem de pessoas que são de um jeito, mas se deixam tratar de outro". Sei que nem faz muito tempo, sei que sinto saudade, mas vai ser melhor assim. Nasci para ser protagonista, não coadjuvante. Não piso em palcos onde o show não é o meu. Então, você me pergunta, por que passei tanto tempo atrás da cortina? Eu precisava ensaiar. Só que agora é hora da estréia, e eu também vou arranjar outro alguém para contracenar e não é você. Mesmo assim, quero agradecer por ter passado o texto tantas vezes comigo, me dado a melhor trilha-sonora, a mais precisa história e escolhido nunca estrear. Obrigada, você me ensinou em que peça, em que palco e em que companhia eu não mais pretendo estar. "Corta!". Agora, pode aplaudir...
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